O capitalismo, hoje globalizado, introduz cada vez mais avanços tecnológicos na produção e elimina postos de trabalho e, em todo o mundo, aumentam os ganhos dos capitalistas com a especulação financeira. Com o apoio de governos neoliberais, a classe capitalista reforça os ataques às conquistas dos trabalhadores e ao patrimônio dos Estados, para “liberar as amarras” do capital e, assim, poder auferir mais e mais lucros.
Os trabalhadores brasileiros vivem hoje um momento complexo e difícil. O segundo mandato de Lula apresenta um perfil mais conservador que o primeiro, como demonstram as alianças feitas com os setores mais reacionários da política e da sociedade, como os latifundiários e os especuladores financeiros; Lula mantém e aprofunda a política neoliberal, expressa na subordinação ao capital especulativo – ao transferir, anualmente, cerca de 160 bilhões de reais do orçamento nacional para os cofres do sistema financeiro nacional e internacional, e nas tentativas de emplacar as contra-reformas da Previdência e Sindical, se apresenta como aliado de Bush nos planos econômico – buscando transformar o Brasil num imenso canavial terceirizado dos Estados Unidos, e político – buscando se transformar num contraponto aos governos progressistas da América Latina, como os da Bolívia e da Venezuela; Lula ataca a organização dos trabalhadores, como prova a postura reacionária que teve contra a greve dos controladores de vôo.
As forças populares ainda estão fragmentadas e enfraquecidas em meio à ofensiva do grande capital e do governo Lula; a maioria da população ainda acredita nas intenções propaladas pelo governo, não completou sua experiência de vida com os efeitos das políticas neoliberais, como a pobreza generalizada, o aumento da violência nas grandes cidades, a precarização das relações de trabalho, o desemprego e a perda de direitos e garantias sociais, como a aposentadoria e o acesso gratuito à saúde e, por isso, não despertou, ainda, para a necessidade de lutar abertamente contra estas políticas e contra a classe capitalista que está no poder e que delas se beneficia.
Mas as coisas começam a mudar. Uma série de iniciativas dos trabalhadores, como o Encontro Nacional da Classe Trabalhadora, que reuniu 6 mil trabalhadores no dia 25 de março,
Neste primeiro de maio, que pela primeira vez, nos últimos tempos, será comemorado com luta e com a unificação do sindicalismo classista, envolvendo a Intersindical, a Conlutas, o PCB, o PSTU, o PSOL, e outras entidades e partidos políticos combativos e de esquerda, e em honra aos mártires de Chicago, os comunistas se comprometem a realizar todos os esforços no sentido de lutar pela unidade dos trabalhadores, pela unidade da esquerda e pela construção de um bloco de forças para construir, desde já, um novo País, uma nova sociedade justa e igualitária, a sociedade socialista.
Nenhum Direito a Menos!
Por mais conquistas para a Classe Trabalhadora!
Contra as Reformas Trabalhista, Sindical e da Previdência!
Pela Reforma Agrária!
Viva o Primeiro de Maio!
Viva o Socialismo!
Comissão Política Nacional do PCB
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