Fonte: http://ocupacao-ufsm.cjb.net/
Pauta de reivindicações dos estudantes que ocupam a reitoria da UFSM:
» Em defesa da Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade, Democrática e Popular.
» Por mais verbas para Educação Pública. Pela derrubada do veto de FHC ao Plano de Educação, destinando de 10% do PIB para a Educação.
» Por democracia nas Universidades. Pela garantia de eleições e da composição paritária conselhos da universidade. Eleições Diretas Já em todos os centros da nossa universidade.
» Por garantia de verbas públicas específicas para a assistência estudantil.
» Pela abertura de cursos noturnos na UFSM.
» Por verbas públicas para a construção do segundo prédio do CCSH no Campus.
» Pela garantia de instrumentos públicos para entrada de recursos nas universidades. Não fundações. Pelo fim da corrupção da FATEC, segundo indícios já levantados pelo público Federal.
» Verbas públicas somente para Universidades Públicas. Pela cobrança de imposto empresas privadas de educação.
» Pela abertura dos arquivos da ditadura militar na UFSM.
» Pela realização de um debate aberto e democrático na UFSM sobre as políticas públicas educação dos Governos Federal e Estadual (PL 7200, Universidade Nova, FAPERGS, UERGS, PAC da Educação, etc). Pela realização de um seminário ainda neste sobre estes assuntos, sendo construído com a participação das entidades dos três segmentos da universidade e da reitoria, contemplando as diferentes xistentes sobre os temas.
» Pela realização de concurso público para contratação de servidores e professores. Não terceirizações.
1. Reivindicamos o imediato cancelamento das negociações de privatização (Venda ou permuta) do Prédio de Apoio. Somos contra esta medida, pois neste prédio funcionam atividades importantes para a UFSM: Projetos de Extensão Práxis e Alternativa (Pré-Vestibulares Populares) e clínica Fonoaudiológica e Psicologia, Coral e Orquestra Universitária, que juntos, contemplam mensalmente mais de 900 pessoas da comunidade Santa-mariense gratuitamente.
O Hospital de Caridade, entidade que pretende incorporar o Prédio de Apoio as suas posses, é extremamente questionável. Mantendo-se público este prédio (propriedade da UFSM) podem ser estabelecidas parcerias, convênios ou abertura de espaço para vários projetos existentes
Reafirmamos, o Prédio de Apoio da UFSM deve estar a serviço dos interesses coletivos. Defendemos e lutamos pela ampliação do acesso a universidade pública, reivindicação que fortaleceremos através de uma campanha "Em defesa da Universidade Pública e por mais recursos para a educação". Por isso, reivindicamos recursos do Estado para a construção do segundo prédio do CCSH no campus, portanto sem a privatização do prédio de apoio, e recursos para a criação de mais cursos da UFSM (noturnos e diurnos). Bem como, defendemos que a reitoria priorize mobilizar-se em torno deste objetivo, o de ampliar os espaços físicos para as atividades da UFSM, secundarizando movimentações para construção de monumentos no momento, reconhecendo-se a importância destes também.
Reivindicamos o debate público na UFSM sobre a questão do prédio de apoio, extrapolando os espaços dos conselhos, garantindo assim, o verdadeiro debate democrático na sobre os rumos da UFSM.
2. Solicitamos urgentemente a ampliação horizontal do Restaurante Universitário, devido à superlotação e as prolongadas filas de estudantes que se forma durante o período das refeições. A partir do documento divulgado pela reitoria, reivindicamos o estabelecimento de prazos para a ampliação RU.
Reivindicamos a melhoria do espaço da União Universitária e ampliação desta. Somos contra iniciativas que retirem o direito ao espaço da União Universitária, enquanto moradia temporária, para todos os estudantes carentes da UFSM. Portanto, a ampliação do RU deve se dar de forma horizontal.
Alem disto reivindicamos:
- mais guichês para compra de créditos;
- o direito as 3 refeições para os não carentes;
3. Mais vagas na casa para a Pós Graduação: exigimos a imediata ampliação das vagas para a pós graduação sem cortes de direitos dos estudantes bolsistas. As bolsas para a pós graduação dizem respeito a necessidade acadêmica para desenvolver o projeto do mestrado. Para tanto, esta não é destinada para os custos de moradia. Não aceitamos a exclusão de estudantes carentes do programa de inclusão na CEU III por possuir bolsa. Reivindicamos a ampliação das vagas e manutenção destes estudantes na CEU III, além da ampliação das vagas de moradia estudantil para todos os níveis da UFSM.
4. Pela conversão das bolsas de trabalho em bolsas de ensino, pesquisa e extensão. Só no Hospital Universitário são mais de 250 estudantes que ganham uma bolsa para realizar trabalhos equivalente a servidores públicos da UFSM Chega de exploração! Estudante não é funcionário público! Exigimos mais direitos estudantis aos bolsistas da UFSM. Reivindicamos:
- Liberação para atividades acadêmicas;
- Férias semestrais, respeitando o calendário acadêmico;
- Proteção contra riscos para a saúde no caso dos bolsistas do HUSM;
- Que as atividades designadas aos bolsistas sejam respeitadas para que não haja abuso nem sobrecarga de trabalho;
- Encaminhamento dos bolsista para a área de seu curso;
- Revisão da carga horária de trabalho dos bolsistas;
- Vincular a bolsa no currículo do estudante;
- Evitar férias dos técnicos administrativos simultaneamente;
- Regulamentação de órgão de apoio aos bolsistas;
- Respeito às opções culturais, políticas e sexuais;
- Não a perseguição política durante as atividades dos bolsistas;
5. Pela ampliação do acervo e do horário de atendimento da biblioteca.
6. Pela ampliação das bolsas de iniciação científica na UFSM.
7. Pela ampliação dos recursos de fomento a pesquisa e a extensão na UFSM. Garantia de bolsas de iniciação científica a professores com titulação em diferentes níveis.
8. Garantia de recursos da UFSM para os projetos de línguas, garantindo que estes atendam os estudantes gratuitamente.
9. O estudantes da UFSM reivindicam um mais amplo debate sobre a política de cotas a ser implementada nesta instituição. Tendo em vista a limitada divulgação e as formas de construção do seminário organizado pela reitoria no dia 30/06, reivindicamos a construção de um novo seminário. Este deverá ser construído com os representantes dos três segmentos da universidade e contemplar as opiniões existentes na universidade.
11. Os estudantes criticam a forma como foi deflagrado o processo de greve, defendendo uma maior articulação e debate entre os segmentos que compõe a universidade, garantindo assim, uma luta mais unificada e com pautas que visem a melhora do conjunto da universidade pública.
Assembléia Geral dos Estudantes:
Conselho de Entidades de Base: DAON, DAMVET, DAEF, DAQUIPALM, DAFIL, DACS, DAGEO, CEUII, CEUIII, DAMAT, DAF, DAQI, DAQUIL, DACE, DAL, DACTEC, DACAU
Diretório Central dos Estudantes
Projetos Populares de Extensão: Práxis e Alternativa
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