Estudantes protestam contra a ação violenta da PM paulista
Faixas na faculdade de Direito da USP denunciam diretor instituição
A Jornada
No dia 21, cerca 500 estudantes ocuparam a Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, e realizaram diversas atividades políticas e culturais. O músico Tom Zé esteve presente no ato e se apresentou para os ocupantes. Porém, a ocupação pacífica e simbólica sofreu um duro golpe quando a tropa de choque da PM/SP de forma truculenta invadiu a faculdade e retirou os ocupantes de forma dura, entre eles crianças de colo, e os manteve sob controle do lado de fora da universidade onde passaram por um violento processo de revista, antes de serem detidos e fichados na delegacia.
Segundo Larissa Alves, estudante de Geografia da USP e militante da UJC, que estava na ocupação, "a Jornada de Lutas em Defesa da Educação Pública foi vitoriosa por unir o conjunto dos movimentos populares em torno de bandeiras consensuais que apontam para uma atuação conseqüente do movimento". E sobre a repressão policial, reitera: "sem dúvida o movimento popular desgastou ainda mais o governo Serra que mais uma vez respondeu com truculência uma ação simbólica que tinha como mote uma universidade pública, gratuita e de qualidade para todos e uma educação que atenda as necessidades da classe trabalhadora", fecha.
No dia seguinte foi realizado um ato na faculdade em repúdio a ação violenta da polícia militar de São Paulo. No dia 24, um grande ato encerrou a jornada
Fotos: UNE e CMI Brasil
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